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EXPOSIÇÃO RESGATA CAPÍTULO OCULTADO DA HISTÓRIA:
“Campos de Concentração no Brasil e os Presos Políticos na Segunda Guerra Mundial”
Por Ricardo Vianna Hoffmann
Publicado em 28/03/2025 16:36
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Entre os dias 31 de março e 4 de abril de 2025, a comunidade acadêmica e o público em geral estão convidados a visitar a exposição “Campos de Concentração no Brasil e os Presos Políticos na Segunda Guerra Mundial”, promovida na UNIFEBE, com organização do Professor Ricardo Siewerdt.

A abertura oficial da exposição ocorrerá no dia 31 de março, às 20h, no Átrio do Bloco A da UNIFEBE. A mostra ficará aberta à visitação durante toda a semana, e apresenta, com base em documentos históricos e fontes acadêmicas, a história pouco conhecida dos campos de confinamento instalados em território brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial.

A exposição revela como o governo brasileiro, sob o regime do Estado Novo, instituiu prisões e centros de confinamento para imigrantes e descendentes de alemães, italianos e japoneses, sob a justificativa de segurança nacional. Muitos foram detidos apenas por não dominarem a língua portuguesa ou por manterem práticas culturais de seus países de origem.

Entre os destaques estão os registros dos presídios políticos da Trindade (Florianópolis) e Oscar Schneider (Joinville), além do campo de Tomé-Açu (PA) e a Granja Canguiri (PR). Os visitantes terão acesso a imagens, ofícios oficiais e relatos que evidenciam a repressão sofrida por essas comunidades, num período marcado pela intolerância e pelo medo.

A exposição é uma oportunidade para refletir sobre direitos humanos, liberdade e cidadania, especialmente em tempos em que se faz urgente o resgate da memória e o combate a todas as formas de preconceito.

Local: Átrio do Bloco A – UNIFEBE
Período: 31 de março a 4 de abril de 2025
Abertura: 1º de abril, às 20h
Organização: Prof. Ricardo Siewerdt

A atividade integra a programação especial dos 10 anos do LACEDH – Laboratório de Cidadania e Educação em Direitos Humanos da UNIFEBE.

Participe e ajude a manter viva a memória e os direitos humanos!

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